sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Círculo (FULL CIRCLE)

Outra vez, uma nova jornada
E eu, agora encarando meu próprio destino
Não andarei mais em círculos

Fosse mudança que nunca chega
Fosse amor que nunca termina
Fosse eu após o fim...

É sentimento, tão inseguro
Tão infiel a mim
Me assusta...

Dúvida, Dúvida, Dúvida...

Mas hoje a fala muda
E o caminho agora é pleno
Essa vida nunca mais verá
Um EU andando em círculos
Novamente

Divindade

A ela que não sabe aquilo que sou
A quem meus olhos não mostram em diamantes raros
Tudo aquilo que senti, queria expor em alto e vasto gosto
Ó diva de altivos gestos, de olhar singelo, sopro de amar

Se minh’alma sente aquilo que da fantasia sopra ao meu sonhar
Teu corpo cede suave em ondulado e terno toque a irradiar
Do sol tomo um pouco da energia, olhar-te é sagrado se tu foste estrela minha
Quando profano, faço o sonho tomar vida
Desponta como mastro, estandarte do querer
Minha profunda sedução.

Dominado, como Nau em tempestade
Continuo e divagar em letras tortas, de versos banais
Sobre todas minhas odes, homenagens de um que é de sorte
Medíocre poeta

Ode ao fracasso do Ser.

          O trabalho do enfermo, declama o percurso da cura, do sofrimento a que é submetido o sujeito, esse é decorrente das enfermidades creditadas ao nome de moléstias da alma, das quais, o homem compreende e compromete-se numa busca de impossível porém necessária paz, onde a angustia do louco possa se aportar naquela em que se faz, em suas verdades, a realidade.
O estudo daquilo que me convence ser a mente, se firma na vista de que, faz-se necessário entender o que se diz enfermo, e muitos destes estudos compreendem a manipulação de um corpo que em sua fisiologia, manifesta “um para além do corpo”. A psicologia é fruto do saber sobre o homem que impregnado no mundo, aplica e desvela a conduta dele sobre ele mesmo, busca tratar aqueles que não são do homem a normalidade, e junto ao compromisso de tratar o necessitado, alia-se à ciência em busca do sanar da dor do corpo, e também do espírito.
Dessa urgência de curar a dor, a ciência escreve sobre linhas de gráficos estatísticos, neurotransmissores, estímulos e cognições um sujeito aparte, diferente em tese daquele pensado por Platão e Descartes, sujeito esse, sem marcas, apenas produto de soma, constituído de dados, capacidades agregadas a uma entidade que ainda humana é forjada em sua forma opaca destituído do direito ao sofrimento, conseqüência disso, do direito a uma existência. Hoje, este mesmo homem, desfeito em sua dor, medicado, modelado e devidamente programado, esqueceu-se de onde vem a origem de sua essência, essa que é ou talvez tenha sido um dia, produto de suas primeiras indagações antes mesmo que sua fala pudesse pronunciar aquilo que se arranja em sílabas, o significado das coisas.
Cabe então a denúncia a um resgate que apesar de estar sendo feito, é difamado e desacreditado de sua importância, a própria cultura da cabo de envaidecer o homem que a revelia de sua paixão, domina a razão da molécula, destratando a si como existência. Negando o pleno exercício do desejo, a sociedade chicoteia-se em marcas, essas não mais moldadas do símbolo, escritas no real do corpo, no brilho ou na doença que, deposta do seu próprio posto de mazela da alma, recebe marcas de um saber de maestria daqueles que por paixão ao homem feito do homem persistem em dar nomes ao sujeito. Esses nomes não mais convidam o homem a olhar pra si, esses nomes apenas convidam a negar o sofrer, pois o corpo do homem feito do homem, é uma máquina que sendo ela perfeita, deve manter-se estável mesmo que signifique essa normalidade uma perda da identidade.  ( MIRANDA, 2009)

domingo, 8 de novembro de 2009

Prólogo do céu: Parte I


Ela olhava, com aqueles olhos negros, oblíquos
 E me falava tanto quando eu poderia entender.
 Inda sem saber ao certo perguntei: - O que queres?
-Preciso saber por que me aceitas mulher!
Uma voz suave, beirando a timidez respondeu
E em poucas palavras, uma pergunta

Você me pede pra ficar?
Por que me pede ficar?

A gota presa na garganta,
Entalada no meio da recusa
O gelo frio da certeza,
Cobria todo meu espírito
E ainda sim ela me olhava
Sem saber, sem querer saber

Você me pede pra ficar?
Por que me pede pra ficar?

A resposta vinha e voltava,
Verdade demais para ficar,
Coragem demais para sair,
Sem saber marcava um abraço tenro,
Sem saber o que fazer, correr?
Não! Sentir… eu hesitei

Você me pede pra ficar?
Por que me pede pra ficar?

Ela me pede pra ficar?
Por que pergunto?
Ela aceita e eu me vou.

sábado, 7 de novembro de 2009

Logic

I am the one who is made in colors
By those colors I am made in love
And if love cuts me though the pain
From the pain I Stand

I am the one who is made in peace
By this peace I become stronger
And if Strength is a turn to fortune
From this fortune I embrace life!

I am the one who is made in sage
From the sage, strong arrows are made
And these arrows, witch cuts my flesh
Form this blood, I become undivided

I am the one who brings the moon shine
And from this shine, that kisses are made
Form those kisses I become you devote
I am the one who is made in colors…

Full Circle

Once again a journey begins
And I, facing my own way
wont ever stand in this full circle

Like a change that ever comes
Like a love that never ends
Like myself when I'm gone

This feeling, so unsure
So infidel to me
scare to the bones

Doubt, Doubt, Doubt

But today I'm changing my say
I'm cleaning my way
And I'll never let my life turns to
FULL CIRCLE
Again.